Se você é um amante nítido do mundo da música sem sombras de dúvidas está no local certo, mas antes de mais delongas não esqueça de marcar na sua agenda a data da sua nova coluna aqui na iDHabbo! A Cozinhando Discografia, apesar do nome, abordará os mais diversos assuntos envolvidos no meio musical só para deixar você atento a tudinho que acontece ou aconteceu nesse mundo sonoro.
E pra começar bem, nada melhor do que estrear a primeira edição da coluna com um pequeno top três de álbuns recém-lançados que você deve tirar um tempinho para ouvir, sendo dois deles nacionais e um internacional, juro que você não vai se arrepender! Mas agora chega de blá blá, se liga nas resenhas e solte o play!
Art Angels por Grimes
Na procura constante de um som comercial e instigante que possa ser distinguido do pop comercial a qual estamos acostumados a ouvir nas rádios, o novo álbum de estúdio da canadense Grimes parece se enturmar dentro de um universo totalmente novo, bem diferente do conceito sonoro presente em trabalhos anteriores da artista. O disco possui catorze faixas e viaja pelos mais variados gêneros e ritmos, desde o hip-hop conceitual da música SCREAM ao synthpop clássico da década de oitenta presente em Kill V. Main.
Se você curte uma baladinha alternativa e bem experimental vale a pena conferir! Art Angels é nada mais que um quadro de ideias que parece brincar com tudo que fortaleceu a cena alternativa no último ano, como os vocais do trio HAIM e as guitarras frenéticas do último cd lançado pela Sky Ferreira.
Manual por Boorings
Calmante. Assim descreveria o novo álbum da banda goiana Boogarins! Com letras distraídas que parecem viajar num universo nada linear e uma sonoridade semelhante ao da banda australiana Tame Impala, Manual é nada mais que um disco minimalista e nostálgico ligado numa vibe completamente psicodélica que pouco é encontrada na música brasileira, mas é um completo viral na cena do rock alternativo internacional.
Faixas como Avalanche, 6000 Dias e Tempo, mostram que o disco está longe de ser algo guiado pela plenitude das vozes e arranjos melancólicos. Aparentemente o grupo se concentra na produção de algo livre, sem pressão ou grande apelo por uma musicalidade mainstrem.
#1 por Jaloo
Faz um bom tempo desde que o Brasil teve uma época tão aberta a novos artistas, como nos dias de hoje e tudo que precisávamos era de alguém engajado o bastante a levar os batuques e ritmos nacionais a um novo patamar e foi isso que o paranaense fez com o eletobrega, gênero típico do seu estado. Seu estilo visual e estético marcante, caracterizado pela androgenia e visuais gender foram o suficiente para tornar Jaloo um grande ícone da noite paulistana, em especial da Augusta.
Com um quadro de inspirações embalados com nomes de peso na cena underground, como Grimes, Björk, Robyn e Crystal Castles, o álbum debut do conterrâneo de Joelma marca um estilo totalmente novo, escrachado e oposto aos feitos pelo Bonde do Rolé e Banda Uó que seguem a mesma tendência sonora do brega pop enraizada em 2005 pelo grupo Cansei de Ser Sexy.
Espero que tenham gostado! Aproveite os comentários para deixar sua opinião sobre a coluna e sua primeira edição, além de dicas do que vocês querem vê aqui futuramente!